Nos encontramos numa terça-feira de carnaval, no meio da alegria do Mercado Distrital do Cruzeiro. Entre conversas, risadas e até uma correria inesperada, a vida tratou de nos separar por instantes só para ter certeza de que, ao nos reencontrarmos, seria para valer. E foi. Um beijo, e desde aquele dia nunca mais desgrudamos.
Nenhum de nós estava buscando um amor naquele dia — cada um vivia seu próprio momento, seus próprios caminhos, sem imaginar que o destino tinha guardado algo tão especial. Ele até tentou fugir… eu, ainda mais teimosa, fui ficando, perguntando dos finais de semana, inventando planos e abrindo espaço no coração dele. De repente, já chorávamos juntos ouvindo MPB e descobríamos que nossas almas sempre se reconheceram.
Em quase quatro anos juntos — e dois morando sob o mesmo teto — colecionamos viagens, risadas, por-do-sóis inesquecíveis e mais de 20 países. Ele quer conhecer o mundo inteiro… e eu quero ir junto, sempre.
Nossa música é “Quem sabe isso quer dizer amor”, porque realmente diz.
Em Mendoza, ao som de Frank Sinatra, ele ajoelhou-se e me pediu em casamento. E em outubro, voltaremos a dizer “sim” em Arraial d’Ajuda, onde tivemos nossa primeira viagem juntos e onde entendemos, de verdade, que nunca mais iríamos nos separar.
Somos amor, samba, forró, MPB, parceria, família e abraço pela manhã.
Somos nós — da forma mais bonita que o destino poderia escrever.